Passámos pelo Porto, cidade que acolhe o belo rio Douro com as suas pontes sempre prontas para se mostrarem às máquinas fotográficas.
Íamos sem saber ainda onde dormir, mas sem preocupações, tínhamos referências de alguns lugares e tempo para encontrá-los. Acabámos por ficar no centro da cidade, a 10 minutos do centro histórico.
O hotel tinha uma decoração colorida e engraçada, com destaque para os coraçõezinhos espalhados pelo hotel, desde a parede exterior até ao pequeno autocolante na cabeceira da cama.
Já era noite mas em frente ao nosso hotel deu para perceber que estava um outro hotel concerteza bem mais sofisticado que o nosso, e à sua porta estava um autocarro do SLB que mais tarde descobrímos pertencer à equipa de hóquei.
Depois de descarregar as malas e escolhermos os quartos à sorte, chegou a altura de jantar. Achei divertida a conversa que tivemos com o senhor da recepção, além de me ter parecido que discutímos coisas que eram óbvias para todos, ele possuia uma pronúncia tão característica da região e soava tão amigável e hospitaleiro que não hesitámos em seguir as suas sugestões e fomos jantar para os lados da zona mais histórica da cidade.
A busca de um restaurante com boa pinta, no aspecto e no preço, foi demorada. Percorremos ruas cheias de lojas... fechadas. Avistámos pouca gente, era sábado à noite mas havia pouco movimento. A nossa escolha recaiu finalmente por um restaurante com aspecto muito “da aldeia”, mas com decoração muito futebolística, cachecóis e um empregado jovem e atencioso que sempre que descrevia como era cozinhado um determinado prato com a sua pronúncia nortenha apetecia logo pedi-lo!
O bacalhau e o arroz de cabidela estavam excelentes e pouco depois surgiram os primeiros sinais de cansaço. Mas ainda havia tempo e vontade de bisbilhotar o largo principal, ao fim da noite já estava bem composto com jovens e as suas esplanadas com bastante clientela. Um desses cafés tinha uma decoração clássica, tinha fotos das estrelas de cinema, do tempo em que se filmava a preto e branco.
Braga - Portugal (2007)
A noite não terminaria sem uma cartada onde os mais batoteiros se aproveitaram do cansaço dos que realmente sabem jogar...
By P.
2 comments:
Ride on Brother...
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